quarta-feira, 31 de dezembro de 2008


Os sonhos são como vento, você os sente, mas não sabe de onde eles vieram e nem para onde vão. Eles inspiram o poeta, animam o escritor, arrebatam o estudante, abrem a inteligência do cientista, dão ousadia ao líder. Eles nascem como flores nos terrenos da inteligência e crescem nos vales secretos da mente humana, um lugar que poucos exploram e compreendem.
(...)
Moisés, Maomé, Buda, Confúcio, Sócrates, Platão, Sêneca, Abraham Lincoln, Gandhi, Einstein, Freud, Max Weber, Marx, Kant, Thomas Edison, Machado de Assis, Sun Tzu, Khalil Gibran, John Kennedy, Hegel, Maquiavel, Agostinho e muitos outros foram grandes sonhadores.
Estes homens mudaram a história porque tiveram grandes projetos. Tiveram grandes projetos porque viveram grandes sonhos. Seus sonhos aliviaram suas dores, trouxeram esperanças nas perdas, renovaram suas forças nas derrotas. Seus sonhos transformaram sua inteligência num solo fértil.
(...)
Um dia uma criança chegou diante de um pensador e perguntou-lhe: "Que tamanho tem o universo?" Acariciando a cabeça da criança, ele olhou para o infinito e respondeu: "O universo tem o tamanho do seu mundo."
Perturbada, ela novamente indagou: "Que tamanho tem o meu mundo?" O pensador respondeu: "Tem o tamanho dos seus sonhos."
Se os seus sonhos são pequenos, sua visão será pequena, suas metas serão limitadas, seus alvos serão diminutos, sua estrada será estreita, sua capacidadede suportar tormentas será frágil.
Shakespeare disse que "quando se avistam nuvens, os sábios vestem seus mantos". Sim! A vida tem inevitáveis tempestades. Quando elas sobrevêm, os sábios preparam seus mantos invisíveis: protegem sua emoção usando sua inteligência como paredes e seus sonhos como teto.
Os sonhos regam a existência com sentido. Se seus sonhos são fragéis sua comida não terá sabor, suas primaveras não terão flores, suas manhãs não terão orvalho, sua emoção não terá romances.
A presença dos sonhos transgorma os miseráveis em reis e vice-versa.

[Augusto Cury - Nunca Desista de Seus Sonhos.]


Que 2009 seja bem melhor do que 2008.
Muita Saúde, Paz, Felicidade, Dinheiro, Amor e Amizade para todos nós.
E segundo Cury, que a humanidade possa sonhar mais e assim realizar mais.
E que todos tenham uma ótima virada de ano.

sábado, 27 de dezembro de 2008

O Show da Virada. :)

Quanto a mim? Ofereço meu rosto ao vento.
(Clarice Lispector)


"Pela primeira vez sinto o que pensei que jamais experimentaria. Pela primeira vez deixo livre o objeto do meu desejo para que volte a mim somente se for para tê-lo comigo. Somente se for para voltar.

Tão controladora. Sempre medi palavras, ascultei respirações para checar se os momentos entre elas indicavam algo que poderia não ser bom (de acordo com o meu ponto de vista, claro). Escarafunchava, pensava, analisava cada ato, vocábulo não proferido—e, inevitavelmente, vivia mais o que jamais aconteceu do que o que efetivamente acontecia. E também, inevitavelmente, sofria. Chorava. Ardia.

Mas cansei de tanto drama. Cansei de tantos lenços de papel, horas ao telefone, soluços abafados e optei pela sinceridade. Simplesmente quis dizer o que disse, sem simulações ou ironias. O resultado é que hoje não mais preciso, assim como de ar, que alguém esteja comigo. Hoje, anseio por alguém que fique comigo porque queira verdadeiramente estar. Porque sinta o impulso de permanecer, sem mais complicações. Porque olhe para mim e me veja.

Troquei a necessidade patológica pelo desejo verdadeiro. Acho, progredi.

Mas não foi fácil. O caminho até aqui foi esburacado. Muita vezes, quebrei o eixo, fiquei largada na estrada achando que pereceria. Mas (outro aprendizado precioso) sempre aparece alguém para ajudar. Às vezes um caminhoneiro. Às vezes um gentleman. Tudo depende do tipo de lição que precisamos aprender.

E sempre precisamos."


O Show da Virada - Ailin Aleixo.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

*-*

Quisera Senhor, neste Natal armar uma árvore dentro do meu coração e nela pendurar, em vez de presentes os nomes de todos os meus amigos.

Os antigos e os mais recentes. Aqueles que vejo a cada dia e os que raramente encontro.

Os sempre lembrados e os que às vezes ficam esquecidos. Os constantes e os intermitentes. Os das horas difíceis e os das horas alegres. Os que sem querer eu magoei, ou sem querer me magoaram. Aqueles a quem conheço profundamente e aqueles a quem conheço apenas as aparências.

Os que pouco me devem e aqueles a quem muito devo. Meus amigos humildes e meus amigos importantes. Os nomes de todos que já passaram por minha vida.

Uma árvore de raiz muito profunda para que seus nomes nunca mais sejam arrancados do meu coração. De ramos muito extensos, para que novos nomes vindos de todas as partes venham juntar-se aos existentes. De sombras muito agradáveis para que nossa amizade seja um aumento de repouso nas
lutas da vida.

Que o Natal esteja vivo em cada dia do ano que se inicia, para que possamos viver juntos o amor
. ♥


Feliz Natal pra todo mundo. haha :)

sábado, 20 de dezembro de 2008

Nada disso é típico do Brasil!



Eu estava estudando e achei um trecho de um texto de Jurandir Freire (um estudioso dos efeitos que a violência urbana e a corrupção têm causado no imaginário do brasileiro), que eu achei bem interessante e real.

"...Existe a disposição quase automátca de "nacionalizar" nossas misérias, como se fossem a marca patente de nosso destino histórico - cultural; a tendência a crer que existe uma "brasilidade" intríseca à violência no Brasilm que a tornaria especialmente dura e difícil de erradicar.
A meu ver, essa preocupação tem um parentesco dissimulado com o mito do "este povo não presta", "este país não presta". Articula-se imperceptivelmente com o hábito culturual que nos leva a crer, com espantosa ingenuidade, que, aqui a corrupção é mais corrupta; o assassinato mais assassino; a exploração mais exploradora; e o desrespeito mais desrespeitoso, por causa da nossa história. Porém não consigo ver o que ganhamos pondo esse novo determinismo no lugar dos antigos (...) Todo passado é uma interpretação retrospectiva, feita a partir de crenças presentes.
Não vejo em que e por que precisamos isolar uma "violência brasileira" para entender que pessoas convertidas à moral do consumo tendem, a se tornar arrivistas e inescrupulosas se forem impedidas de consumir. Também não entendo porque precisamos imaginar uma "violência brasileira" para explicar por que pessoas tratadas "como porcos em monturos e cachorros no lixo" possam vir, um dia, reagir, devolvendo o tratamento que receberam. Enfim, não precisamos dessa noção para saber que em sociedades capitalistas, individualistas, competitivas, abertas à mobilidade social e que giram em torno de dinheiro e da ostentação de classe, a violência pode tornar-se um meio de obter o que se deseja, se com integridade, honestidade e trabalho isso se revela "impossivel".
Nada disso é típico do Brasil."

[O Medo Social - Jurandir Freire Costa]


E... eu ainda acredito no Brasil!

"...Eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura..."

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

;P


"... No fundo ela não passava de uma caixinha de música meio desafinada"
(Clarice Lispector)


Tô indo pra Londrina, até mais. :*

Aprendendo com cachorros.

Se um cachorro fosse nosso professor aprenderíamos coisas assim: quando alguém que você ama chega em casa, corra ao seu encontro. Permita-se experimentar o ar fresco do vento no seu rosto. Mostre aos outros que estão invadindo o seu território, tire uma sonequinha sempre e espreguice antes de levantar, corra, pule e brinque todos os dias. Tente se dar bem com o próximo e deixe as pessoas te tocarem. Não morda quando um simples rosnado resolve a situação. Em dias quentes, pare e role na grama, beba bastante líquidos e deite debaixo da sombra de uma árvore. Quando você estiver feliz, dance e balance todo o seu corpo. Não importa quantas vezes o outro te magoe, volte e faça as pazes novamente. Aproveite o prazer de uma longa caminhada. Se alimente com gosto e entusiasmo. Nunca pretenda ser o que você não é. E o MAIS importante de tudo, quando alguém estiver nervoso ou triste, fique em silêncio, fique por perto e mostre que você está ali para confortar!

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Por trás de todo grande homem, sempre há uma grande mulher?


Há mulheres de todos os gêneros. Histéricas, batalhadoras, frescas, profissionais, chatas, inteligentes, gostosas, parasitas, sensacionais. Mulheres de origens diversas, de idades várias, mulheres de posses ou de grana curta. Mulheres de tudo quanto é jeito. Mas se eu fosse homem prestaria atenção apenas num quesito: se a mulher é do tipo que puxa pra cima ou se é do tipo que empurra pra baixo.

Dizem que por trás de todo grande homem existe uma grande mulher. Meia-verdade. Ele pode ser grande estando sozinho também. Mas com uma mulher xarope ele não vai chegar a lugar algum.

Mulher que puxa pra cima é mulher que aposta nas decisões do cara, que não fica telefonando pro escritório toda hora, que tem a profissão dela, que o apóia quando ele diz que vai pedir demissão por questões éticas e que confia que vai dar tudo certo.

Mulher que empurra pra baixo é a que põe minhoca na cabeça dele sobre os seus colegas, a que tem acessos de carência bem na hora que ele tem que entrar numa reunião, a que não avaliza nenhuma mudança que ele propõe, a que quer manter tudo como está.

Mulher que puxa pra cima é a que dá uns toques na hora de ele se vestir, a que não perturba com questões menores, a que incentiva o marido a procurar os amigos, a que separa matérias de revista que possam interessá-lo, a que indica livros, a que faz amor com vontade.

Mulher que empurra pra baixo é a que reclama do salário dele, a que não acredita que ele tenha taco pra assumir uma promoção, a que acha que viajar é despesa e não investimento, a que tem ciúmes da secretária.

Mulher que puxa pra cima é a que dá conselhos e não palpite, a que acompanha nas festas e nas roubadas, a que tem bom humor.

Mulher que empurra pra baixo é a que debocha dos defeitos dele em rodinhas de amigos e que não acredita que ele vá mais longe do que já foi.

Se por trás de todo grande homem existe uma grande mulher, então vale o inverso também: por trás de um pequeno homem talvez exista uma mulherzinha de nada.



Grandes e Pequenas Mulheres - Martha Medeiros.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

O vendedor de sonhos...


Certa vez houve uma inundação numa imensa floresta. O choro das nuvens que deveriam promover a vida, dessa vez anunciou a morte. Os grandes animais bateram em retirada fugindo do afogamento, deixando até os filhos para trás. Devastaram tudo o que estava à frente. Os animais menores seguiam seus rastros. De repente uma pequena adorinha, toda ensopada, apareceu na contramão procurando a quem salvar.
As hienas viram a atitude da andorinha e ficaram admiradíssimas. Disseram: "Você é louca! O que poderá fazer com um corpo tão frágil?". Os abutres bradaram: "Utópica! Veja se enxerga sua pequenez!". Por onde a frágil andorinha passava, era ridicularizada. Mas, atenta, procurava alguém que pudesse resgatar. Suas asas batiam fatigadas, quando viu um filhote de beija-flor debatendo-se na água, quase se entregando. Apesar de nunca ter aprendido a mergulhar, ela se atirou na água e com muito esforço pegou o diminuto pássaro pela asa esquerda. E bateu em retirada, carregando o filhote no bico.
Ao retornar encontrou as hienas, que não tardaram a declarar: "Maluca! Está querendo ser heroína!". Mas não parou; muito fatigada, só descansou ao deixar o pequeno beija-flor em local seguro. Horas depois, encontrou as hienas embaixo de uma sombra. Fitando-as nos olhos, deu sua resposta: "SÓ ME SINTO DIGNA DE MINHAS ASAS SE EU AS UTILIZAR PARA FAZER OS OUTROS VOAREM...".

[O vendedor de Sonhos - Augusto Cury]

domingo, 14 de dezembro de 2008

Hoje não dá, hoje não dá...
vou consertar a minha asa quebrada e descansar!
(Renato Russo)


Descansar. Adoro essa palavra e os bens que ela pode causar, mas honestamente, eu ando cansada de descansar. Tenho sede de viver, viajar, conhecer...
Tenho desejos que se tornam a cada dia maiores e juntamente com eles, a minha vontade para realizá-los cresce também. As dificuldades que tenho passado, só me fazem maior e com mais vontade de seguir em frente. Meu pai diz que cada dificuldade que superamos é um degrau para a nossa realização e eu acredito fielmente nisso. Eu busco, eu corro atrás, eu dou a cara para bater. Não tenho medo de levar "nãos", aliás, quero e preciso deles. Quando as coisas chegam fácil, vão fácil, é e será assim até o fim dos meus dias. É! Eu sou indomável, insaciável, sou todos os pronomes possessivos. Sou artigo indefinido. Eu me permito, eu me reinvento, eu ressuscito quando não se espera. Sou clichê. Sou impulso. Sou avesso, contradição, carnal, sou dúvida. Dou boas vindas as conseqüências e reafirmo, não sei viver de médias expectativas.
Eu quero asas, quero voar, quero viver, quero continuar sendo o ser anormal que me defino, quero ser um artigo indefinido até o fim dos meus dias. E, que eu se eu não puder voar e ter asas, que Deus me conceda ao menos, o direito de fazer as pessoas que cruzam meu caminho felizes e que elas possam me tornar melhor, a cada dia que passar. Mesmo que para isso eu tenha que parar, analisar, refazer o caminho e aprender a eliminar magoas que ficarem e algumas sempre ficam...
E irei refazer o caminho quantas vezes for preciso...!

sábado, 13 de dezembro de 2008

(?).


A religião convenceu mesmo as pessoas de que existe um homem invisível - que mora no céu - que observa tudo o que você faz, a cada minuto de cada dia. E o homem invisível tem uma lista especial com dez coisas que ele não quer que você faça. E, se você fizer alguma dessas dez coisas, ele tem um lugar especial, cheio de fogo e fumaça, e de tortura e angústia, para onde vai mandá-lo, para que voce sofra e queime e sufoque e grite e chore para todo o sempre, até o fim dos tempos... Mas ele ama você!
George Carlin